Em reunião na Secretaria de Administração e Modernização, nesta quarta-feira (19), o Sindicato dos Servidores Públicos (Sindserv) de Mauá pediu ao secretário André Sicco de Souza que solucionasse a questão da revisão dos adicionais por exercício de atividade insalubre, prevista no Estatuto dos Servidores Públicos. Cerca de 400 situações estão em processo de reavaliação.

Os diretores do Sindserv Alan e Dito cobraram da Administração solução para o adicional por insalubridade. Secretário André Sicco acolheu as demandas e reforçou que haverá empenho para dar celeridade ao processo. (Foto: Lucas Miranda/Sindserv)
Entre os departamentos afetados estão a escola municipal Cora Coralina, o Cemitério Santa Lídia, a divisão de manutenção elétrica, o Parque da Gruta de Santa Luzia, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), entre outros.
De acordo com o diretor executivo Benedito de Fátima Aparecido Santos, o Dito, a reavaliação do adicional deve ser feita com base nas atividades efetivamente exercidas pelos servidores. “Para reavaliar a manutenção do adicional de insalubridade, a Prefeitura tem que considerar as atividades do servidor e não do cargo, o Sindicato vai acompanhar de perto essa questão”, defendeu.
Em junho, quando recebeu a denúncia do corte, o Sindserv protocolou ofício para requerer informações sobre a situação dos adicionais por exercício de atividades insalubres e/ou perigosas. Na última reunião da Comissão Permanente de Negociação, a Prefeitura se comprometeu em resolver a situação dos servidores que atuam nessas condições e informou que pagará retroativamente.
Dos cerca de 1.700 trabalhadores que tem direito, cerca de 1.300 já foram regularizados e cerca de 400 situações estão em processo de reavaliação, com acompanhamento do Sindserv. “Pedimos aos servidores que deixaram de perceber o adicional que procurem o Sindicato para que possamos apurar cada caso”, direcionou Alan Marcio de Souza, diretor executivo do Sindserv.
Servidores que desejem solicitar a reavaliação com acompanhamento do Sindicato devem se dirigir à sede da entidade: Rua Santos Dumont, 507, Vila Bocaina. O telefone para contato é (11) 4547-4123, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.