As merendeiras que atuam na rede municipal de ensino se reuniram, na quarta-feira (1), na sede do Sindicato dos Servidores Públicos (Sindserv) de Mauá, para apresentar demandas da categoria. O principal problema é a sobrecarga de trabalho em função do baixo número de servidores ativos. Após deliberações, as trabalhadoras elegeram uma comissão e uma pauta de reivindicações.

As merendeiras elegeram uma comissão junto ao Sindicato para acompanhar e auxiliar na busca por conquistas ao seguimento. Foto: Lucas Miranda/Sindserv Mauá
Para o presidente do Sindserv, Jesomar Alves Lobo, as merendeiras devem se unir e buscar possíveis caminhos em parceria com o Sindicato. “A luta das companheiras é justíssima e tem nosso apoio irrestrito, vamos pedir uma reunião com a Administração e cobrar respostas a essas justas reivindicações”, pontuou. “Já enviamos ofício com alguns questionamentos e não houve retorno, então vamos insistir”, avisou.
No encontro, as servidoras apontaram as demandas e elegeram uma comissão com três membros, que poderá ser ampliada, quando necessário.
O Sindicato vai se reunir com as Secretarias de Educação e Segurança Alimentar para descobrir a qual pasta as merendeiras estão submetidas e encaminhar as reivindicações.

Em outubro, o Sindicato enviou ofício à Prefeitura para apurar as dúvidas da categoria. Não houve resposta.

O grupo procurou o Sindicato para dar início aos trabalho, mas todas as merendeiras serão convidadas às próximas reuniões do grupo. (Foto: Lucas Miranda/Sindserv Mauá)
Reivindicações
As merendeiras afirmam sofrer com a sobrecarga de trabalho em função dos afastamentos médicos e colegas que são readaptados sem que haja as devidas substituições no quadro.
Segunda a última Escala de Vencimentos divulgada pela Prefeitura de Mauá, há 173 merendeiras, entre ativas, afastadas e readaptadas, para 42 escolas municipais. Destas, apenas as ativas atuam na função. Servidoras com problemas de saúde em razão do desgaste gerado pela sobrecarga ficam impossibilitadas de continuar na execução das tarefas e são afastadas para tratamento médico ou readaptadas em outras funções.
Outras demandas e questionamentos foram pontuados, como a função de “volante” (sem local de trabalho fixo), um possível desvio funcional e a participação no recesso escolar.
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