O Sindicato dos Servidores e Funcionários Públicos (Sindserv) de Mauá tem acompanhado todos os passos da licitação que visa contratar uma nova operadora para o convênio médico dos empregados do município. Em reunião na Secretaria de Administração, nesta terça-feira (10), os dirigentes sindicais externaram preocupação. Durante o mês de abril, a entidade acompanhou o pregão e o prosseguimento de cada sessão do certame, que terminou sem vencedor.
Segundo o presidente do Sindserv, Jesomar Alves Lobo, a entidade representa os servidores, que arcam com 40% do valor. “O Sindicato é o legítimo representante dos servidores públicos municipais, os trabalhadores tem reconhecido essa representatividade e é ela que nos move a cobrar do poder público atenção total e celeridade para concluir o processo de licitação e contratar uma empresa que atenda aos usuários e seus dependentes”, defendeu. “Os valores são descontados em holerite e não podemos mais continuar pagando para não ser atendidos”, finalizou.
A empresa que opera o convênio médico foi multada pela Prefeitura de Mauá em R$ 2,9 milhões, no último dia 29/04, por não cumprir requisitos vitais do contrato, cujo 40% do valor é custeado pelos próprios servidores. Uma das exigências do termo de referência é a obrigatoriedade de manter um hospital na cidade. O contrato está programado para encerrar em julho deste ano.
Na última tentativa de contratar uma nova operadora, nenhuma empresa foi habilitada e a licitação foi concluída sem uma vencedora. A administração municipal deverá publicar um novo edital nos próximos dias.
O Sindicato permanecerá vigilante para cobrar da administração que tome as devidas providências a fim de solucionar o problema da falta de atendimento médico.

