Em reunião com a comissão de negociação, nesta quinta-feira (12), no Paço, o Sindicato dos Servidores Públicos (Sindserv) de Mauá apresentou alternativas para preservar o reajuste salarial da categoria. O governo municipal indicou preocupação com a situação financeira da Prefeitura, mas defendeu a continuidade das tratativas com os trabalhadores. A entidade protocolou proposta definitiva e aguarda resposta da prefeita Alaíde Damo para a próxima terça-feira (17).

O Governo municipal anunciou que vai prosseguir com as negociações e afastou os temores dos servidores públicos sobre um possível atraso no pagamento dos salários. (Foto: Lucas Miranda/Sindserv)
O risco de colapso nas finanças do município se tornou o principal obstáculo para solucionar o impasse nas negociações do reajuste salarial do funcionalismo. O secretário de governo, Antônio Carlos de Lima, defendeu a continuidade das negociações, a preservação da folha de pagamento e afastou o temor de atrasos no pagamento dos salários.
Para o presidente do Sindserv, Jesomar Alves Lobo, a reunião foi produtiva e também afastou as preocupações sobre um possível retrocesso nas negociações. “A reunião foi muito boa, o governo indicou que haverá reajuste e vamos agora negociar com a prefeita [Alaíde Damo] e apresentar uma proposta definitiva”, pontuou. “Acredito que temos condições de concluir, finalmente, as negociações e trazer para casa [assembleia] uma contraproposta positiva diante das inúmeras dificuldades enfrentadas”, avaliou.
No último dia 6, a Prefeitura publicou o Decreto nº 8.444/2018 e declarou estado de calamidade pública nas finanças do município. Desde então, os servidores e funcionários públicos estavam apreensivos quanto a continuidade da campanha salarial e um possível atraso no pagamento dos salários.
Apesar do estado de calamidade, o reajuste salarial do funcionalismo não trará danos ou complicações às finanças do município. A folha de pagamento ocupa cerca de 35% do orçamento municipal e mesmo com o volume de recursos inseridos para majorar as remunerações permanecerá bem abaixo dos limites prudenciais estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que é de 54%.
Uma nova reunião de negociação, dessa vez com a participação da prefeita Alaíde Damo, está agendada para a próxima terça-feira (17), no Paço Municipal.
Tá é qual é a proposta definitiva?
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