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Os trabalhadores da Prefeitura de Mauá, Câmara Municipal e Sama, representados pelo Sindicato dos Servidores e Funcionários Públicos (Sindserv), aguardam da administração da prefeita Alaíde Damo a oficialização de uma contraproposta aos itens da campanha salarial deste ano. A entidade alimenta a expectativa de um resultado positivo até a próxima quinta-feira (23), quando haverá uma reunião no Paço.
Para o presidente do Sindserv, Jesomar Alves Lobo, os trabalhadores esperam que a prefeita tenha sensibilidade para compreender a necessidade de corrigir os salários. “Estamos há 24 meses sem qualquer correção nos salários, o poder de compra dos servidores públicos caiu cerca de 7%, isso significa que nossos salários encolheram”, pontuou.
Os servidores e funcionários públicos de Mauá reivindicam a reposição das perdas inflacionárias em torno de 7%, aumento real de 5%, abono mensal de R$ 300 com incorporação ao salário definida e a majoração do auxílio alimentação de R$ 390 para R$ 475.
Contexto
Desde maio de 2017, a cidade de Mauá tem sofrido com a instabilidade política e a crise de descontinuidade administrativa. Essa situação impediu a correção anual dos salários (popularmente conhecida como “dissídio”) dos trabalhadores da Prefeitura, Câmara Municipal e Sama. Apesar disso, servidores e funcionários públicos tem garantido a prestação ininterrupta dos serviços e ações à população mauaense.
Sem qualquer reajuste nos salários e com as constantes elevações de preços, tarifas, taxas e impostos, o poder de compra dos trabalhadores do setor público mauaense tem diminuído de forma vultuosa e prejudicado seu sustento familiar.
Perdas
A inflação oficial, medida por meio do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), reduziu o poder de compra dos trabalhadores.
A data-base dos servidores de Mauá é 1º de abril, isso significa que a inflação é medida de abril a março. Ou seja, os funcionários da Prefeitura, Câmara e Sama viram seus salários encolher 2,68% de abril de 2017 a março de 2018 e 4,58% de abril de 2018 a março de 2019, cujo total é de 7,26%.

Acompanhe as etapas da campanha salarial
Olá, gostaria de saber porque nunca foi cogitado uma greve? Já fizemos protestos, já usamos roupas com predominante preto, mas nunca greve. Porquê?
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Ué, só é válido o comentário que elogia a gestão? Se mencionar greve para forçar o aumento que nem precisar tem?
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