O Sindicato dos Servidores e Funcionários Públicos (Sindserv) de Mauá encaminhou ao prefeito Atila Jacomussi, na última segunda-feira (24), um documento com reivindicações para ampliar os direitos dos empregados que aderirem ao Programa da Desligamento Voluntário (PDV). A entidade pede que a autarquia mantenha o convênio médico por dois anos, que aumente o valor das indenizações, entre outros pontos.
Para o presidente do Sindserv, Jesomar Alves Lobo, o sindicato não vai homologar o procedimento sem a adoção das medidas reivindicadas. “Até o momento o Sindicato, como legal e legítimo representante dos trabalhadores da Sama, foi afastado de todas as conversas sobre esse PDV”, pontuou. “Então pedimos alterações no Decreto que visem a garantir outros direitos e conquistas, como o convênio médico, e que se valorize os companheiros que dedicaram uma vida em dedicação profissional à Sama”, ressaltou.
No documento enviado ao prefeito Atila Jacomussi, o Sindicato pede que a Sama mantenha o convênio médico dos trabalhadores desligados e seus dependentes por dois anos, no mesmo modelo aplicado aos funcionários que permaneceram na ativa. Além disso, a entidade pede a ampliação da base de cálculo das indenizações de uma para duas remunerações, a inclusão da licença para desempenho de mandato classista no sindicato como tempo de efetivo exercício e a participação de membros da diretoria do Sindserv nas comissões do PDV e da reestruturação da autarquia.
Na última segunda-feira (24), o superintendente da Sama, José Francisco Jacinto, o Icão, se reuniu com a diretoria do Sindicato, apresentou o PDV e comprometeu-se a incluir a entidade nas próximas discussões.
O PDV é uma das medidas de transição entre Sama e Sabesp no oferecimento dos serviços de distribuição de água na cidade.


